segunda-feira, 29 de junho de 2015

EM LONDRINA MORADORES FAZEM O QUE É TAREFA DA PREFEITURA!

29/06/2015 -- 00h00


Rei Santos
Intenção dos voluntários é promover mutirões em outros espaços públicos da região
Trocar o descanso do fim de semana por um trabalho voluntário, e ainda mais pesado, não é para qualquer um. Mas ainda é possível encontrar histórias de gente que deixa a preguiça de lado para melhorar o bairro onde mora. Foi o que fez um grupo de amigos na manhã gelada do último sábado. Os moradores se reuniram para fazer um mutirão de limpeza em uma praça da Vila Ricardo, na zona leste de Londrina. Com enxadas, facões e duas roçadeiras elétricas, eles começaram pelo mato alto que tomava conta da praça. Em seguida, foi a vez de retirar o capim que crescia sobre a calçada. "A vontade em ver o bairro mais bonito e seguro fala mais alto", disse o comerciante Gelson Batista Alcântara, de 52 anos, que trocou o dia de folga pelo batente voluntário.

O grupo ligado à Igreja Assembleia de Deus do bairro mantém o projeto Criança Feliz, que atende cerca de 50 crianças carentes no Jardim Monte Cristo, bairro vizinho. Segundo Alcântara, a intenção dos voluntários é promover outros mutirões em praças e espaços públicos dos bairros da região. "Começamos pela praça do Jardim Morumbi e agora estamos aqui. Depois, vamos levar o mutirão para o Marabá, Interlagos, Monte Cristo", planejou. Segundo ele, a principal intenção do projeto é despertar a consciência dos moradores. "Não podemos ficar esperando tudo do poder público", decretou.

Alcântara sabe que é difícil reunir voluntários para trabalhar nos mutirões e faz outro pedido aos moradores dos bairros da zona leste. "Se a pessoa não pode ajudar, pelo menos não jogue lixo nas praças. Além de causar risco de proliferação de dengue, isso dá um aspecto muito ruim ao bairro", advertiu.

Já o voluntário José Cruz chamou atenção para as poste de luz depredados no bairro. "Estamos fazendo nossa parte em limpar a praça, só pedimos que a prefeitura preste mais atenção nos casos de vandalismo", cobrou.

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